quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Open your mind...

A infância é medida por sons, aromas e visões, antes que o tempo obscuro da razão se expanda.” 






               A história acontece durante a segunda guerra mundial, antes de começar de fato as guerras.
               Bruno, um menino alemão com nove anos de idade, é obrigado a se mudar para um campo de concentração na Polônia com toda a sua família, por causa de um emprego novo que o pai, comandante do exército nazista, é...
transferido. O começo do livro se passa com o garoto tentando se acostumar com a nova casa.
               É de se admirar a maneira como John Boyne representa em Bruno, a inocência e a ingenuidade de uma criança, como por exemplo, quando Bruno vê os judeus presos no campo de concentração, ele acha que são fazendeiros. Assim como ele diz Heil Hitler igual aos adultos (Viva Hitler), como se fosse um simples cumprimento de "boa tarde" sem nem saber o seu verdadeiro sentido.
               Na metade do livro, tudo já começa a fazer sentido, pois, finalmente conhecemos o tal do "menino do pijama listrado". Bruno sempre sonhou em ser um explorador e, quando estava brincando de explorar, ele chega perto da tal 'fazenda' e começa a andar em volta da cerca que rodeia o campo de concentraçao onde aprisionavam os judeus, comunistas e soldados com antecedentes judeus; e acaba fazendo amizade com um garotinho judeu chamado Shmuel, que estava do lado de dentro da cerca, com a cabeça raspada e cheio de sujeira pelo corpo, usava a mesma roupa todos os dias, um pijama com listras e um boné, usados para diferenciarem os prisioneiros dos demais habitantes do local.
               Bruno tinha muito respeito por seu pai Ralf e nunca questionara suas opiniões, mas não quer dizer que ele concordava com elas. Tecnicamente Bruno não era nazista, sua família sim, mas nunca esteve claro no livro, que Bruno concordava com as opiniões deles.
               Assim que Bruno conhece Shmuel, ele passa ver os judeus de um jeito diferente. O jeito em que somos todos iguais, e só uma pequena diferença nos nomes não é motivo de prisão e maus tratos.
               Qual caminho Bruno escolheu (nazismo ou justiça), fica a critério do leitor, uma armadilha de John Boyne.



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